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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Marcelo Dourado: ‘Eu sofri heterofobia e ninguém veio me defender’


Em entrevista ao EGO, o vencedor do BBB 10 fala sobre família, as dificuldades que passou e planos para o futuro.

Aos 38 anos, Marcelo Dourado evita qualquer tipo de rótulo. Nem os rumos da carreira pós-BBB ele quer limitar a uma coisa só. "Me vejo meio Kanye West. Admiro essa cultura americana de fazer várias coisas ao mesmo tempo".

Ainda confuso com as oportunidades da vida pós-BBB, Dourado sonha em atuar em um filme, desenhar histórias em quadrinhos, abrir uma academia, voltar a lutar e o que mais aparecer pela frente. "A vida abriu novas portas, por que não experimentar?", questiona.

Desde que venceu o programa, no entanto, Dourado tem evitado sair de casa. A fama repentina conquistada tem impedido o lutador de fazer coisas simples. "Se tento ir ao shopping, passo três horas tirando fotos e dando autográfos e não consigo atingir meu objetivo que é fazer compras", diz.

O lutador recebeu o EGO para essa entrevista no condomínio para onde se mudou desde que saiu do programa. Com R$1,5 milhão no bolso, a vida no Terreirão ficou no passado.

EGO: Sua mãe disse recentemente que gostaria de posar nua numa campanha em defesa dos animais. O que você acha disso?
MARCELO DOURADO: Minha mãe é bem grandinha. Deve saber o que faz. Ela é feminista de carterinha, não tem como impedi-la de fazer o que ela quiser. Se a minha mãe quer posar, e alguém quer pagar para vê-la pelada, acho ótimo.

Ela também disse que pretende escrever um livro “Do paredón ao paredão”. Se o livro for sobre a sua história, o que você vai achar?
Será uma biografia não autorizada. Só eu posso falar sobre a minha vida. Mas o livro pode ser também para contar a história dela. Quando meus pais foram exilados, também sofri muito. Meu pai só foi anistiado em 1994. Tive de conviver com isso. Via nele e na minha mãe as reações causadas pela tortura. Ela pode escrever um livro sobre esse período que passamos.

Nascer no Chile durante um exílio político teve algum impacto na sua vida?
Tenho muito orgulho disso. Desde pequeno, fui muito politizado. Com sete, oito anos já fazia questão de dizer de quem gostava na eleição. Não gosto de rótulos, mas geralemte simpatizo com as pessoas que tenham um pensamento mais avançado em relação ao meio ambiente e à educação, e isso acabou coincidindo com políticos de esquerda.

A esquerda geralmente está associada a uma defesa das minorias, como os gays. Esse é um valor seu?
Sou sempre pelo respeito à vida e às pessoas. Todos têm direito a levar uma vida digna, sem sofrimento. O mundo ia ser melhor se todos fossem felizes. Sou a favor da liberdade, sem que isso interfira nos outros. Ninguém é obrigado a aceitar determinados comportamentos e atitudes. Desde que não haja violência e seja de comum acordo entre as pessoas, qualquer coisa é válida.

O grupo Arco-Íris te convidou para participar de uma campanha contra o preconceito e provar que não é homofóbico. Vai aceitar?
Sob pressão, não. Um dirigente do grupo falou que seria bom para eu limpar a minha barra. Não estou com a consciência pesada e nem houve qualquer citação judicial contra mim. Minha família, assim como Pedro Bial e outras pessoas, não concordam que seja homofóbico. Minha vitória também reflete isso. Não me vejo devendo nada. Cada um deve seguir na sua luta. No momento, estou me dedicando a outras causas. Me preocupo muito com educação.

Você fala muito em educação Teve uma boa formação?
Tive uma excelente educação em casa, com muita cultura. Frequentava teatros, cinemas, planetário, zoológico, praias, rios... Uma vida muito rica em experiências. Também tive muito incentivo à leitura. Meus pais são leitores vorazes. Aprendi a ler com Asterix, Mafalda, Pasquim... Me criei com uma visão muito crítica.

Você fez aulas de ballet e piano. Como a luta entrou na sua vida?
Meu pai foi meu primeiro professor aos nove, quando fui morar uma temporada com ele. Com 10, já participava de competições de judô. No circuito profissional de vale-tudo, entrei em 2003. Já fazia vale-tudo antes, mas no circuito underground.

Você considera que amadureceu muito entre o BBB4 e o BBB10?
Demais. Na minha vida, as coisas acontecem numa velocidade muito grande. Quando fui para Nova Zelândia, foram seis meses que pareceram três anos. Eu me jogo em aventuras muito fortes. Já entrei no BBB, viajei, virei lutador de vale-tudo, foram experiências muita intensas. A impressão é que esses anos anos, do BBB 4 até agora, foram 20. Foram seis anos de vida e 20 de experiência.

O Bial falou no discurso final que seu charme era ser um perdedor. Você concorda?
Não entendi. Admiro demais o Michael Jordan, que para mim é maior atleta que vi ao vivo. Lá pelo sexto título da NBA, ele declarou que quem o via não sabia que ele tinha perdido muito mais do que ganhado. Essa entrevista me marcou muito. Minha vida também foi assim. Perdi muitos campeonatos, mas também ganhei muito. Fui campeão de judô no meu estado, vice brasileiro de jiu-jitsu, mundial de jiu-jitsu. Sou um cara que superou as dificuldades. Me considero um vencedor, jamais um perdedor. Sou um brasileiro como outro qualquer. A maioria dos brasileiros trabalha muito e, geralmente, não tem o retorno financeiro que merece.

Acredito que Bial não se referia a sua carreira profissional, mas às dificuldades que você enfrentou na vida e te levaram a morar na favela.
São palavras fortes. É verdade que enfrentei muitas dificuldade, mas fui sempre vencendo. Depois que saí do BBB, trabalhei em academias excelentes no Rio. Quando tinha atingido um nível excelente, resolvi mudar o foco e tentar uma vida no exterior. Foi uma escolha porque queria saber como era essa experiência.

Não foi uma fuga pelo você vivia aqui?
De jeito nenhum. Precisava dar um tempo de tudo o que tinha acontecido, queria dissociar o Marcelo do Big Brother, mas era uma coisa minha. Foi uma forma de reconstruir minha imagem, minha cabeça, experimentar uma vida no exterior. Chegando lá, foi difícil, mas consegui vencer lá também. Não tenho medo de mudar. Foi isso que me fez ser a pessoa que eu sou. Por isso, entrei no BBB4 e voltei no BBB10. Não me curvo diante das adversidades.

Você se considera um vencedor?
Mesmo nos momentos em que perdi, me portei de maneira digna, de cabeça alta. Já tive vitórias incríveis, mas antes de tudo sou um cara contestador. Um rebelde, no sentido bom da palavra. Nunca me acomodo. Sou muito crítico comigo. Posso até perdido muito, mas nunca encarei dessa forma.

Não acha que essa imagem de azarado te ajudou a ganhar o BBB?
Pode ser, mas é muito mais complexo do que isso. Quando voltei da Nova Zelândia, não tinha um tostão, fui morar com amigos, e consegui alugar um apartamento na comunidade do Terreirão. Só fui melhorando. Sempre pensei que se me colocarem num lugar no meio do nada, tenho de dar um jeito de me virar. Me tirem tudo o que tenho e recomeço de novo.

Quais são seus planos daqui para frente?
Não sei. Alguns agentes me procuraram e estão buscando trabalho para mim, mas não tenho empresário e sou responsável pela minha imagem.

Em que áreas você está buscando?
Não estou buscando ainda. Quero trabalhar, mas não sei onde ainda. Gostaria de desenvolver alguma coisa mais cultural, artística, que nunca tive tempo antes.

Artística quer dizer virar ator?
Se tiver a oportunidade trabalhar em um filme ou em alguma coisa como ator, ou se puder me dedicar a estudar alguma coisa nessa área, seria fantástico. Se tivesse a oportunidade de fazer alguma coisa, que envolvesse talento, não só por ser BBB, eu gostaria. Agora surgiu a oportunidade de uma parceria para fazer história em quadrinhos. Sempre desenhei.

E essa história da sua tia de dizer que você apanhou de travestis?
Foi viagem dela. Nunca apanhei na rua. Já briguei várias vezes, mas nunca apanhei. Me orgulho de que briga de rua nunca perdi nenhuma. Em vale-tudo, tenho algumas derrotas, em judô tenho muitas, mas em briga de rua, em auto-defesa, nunca perdi.

Mais uma polêmica... A ONG Fala Bicho pediu ao Ministério Público uma investigação sobre as suas declarações de que chutava poodle para aliviar o stress.
É incrível que hoje em dia não podemos fazer piada sobre nada Parece que agora tem um monte de oportunista sempre atrás de um pilar esperando eu falar alguma coisa para me processar. No programa, falei num contexto de piada, rindo. Não fiz apologia a nada. Jamais vou maltratar um animal. Tenho medo de falar mal da enchente do Rio e vir alguma ONG de defesa ao bueiro e me processar.

Vai processar alguém por alguma das críticas que recebeu dentro do BBB?
Não. É incrível que as pessoas falam o que querem. Têm boca grande para caramba. Campeões do BBB se acharam no direito de falar o que quisessem. Se eu chamar alguém de veado, sou acusado de homofóbico. Agora, podem me chamar de líder fascista. Qual a diferença? Eu ser chamado de fascista passa batido. Ninguém, nem o Ministério Público veio me defender. Isso é um preconceito danado. Para mim, isso é heterofobia.

Você acha que sofreu heterofobia no BBB10?
Houve heterofobia. Fui acusado sem direito de resposta. Durante todo o tempo do BBB, não sabia que Dicesar olhava para as câmaras e dizia que eu era homofóbico. Ele gerou uma violência danada e desnecessária. Ele merecia muito mais críticas, não por ser gay, mas por ser tão fraco de caráter. Por ser fofoqueiro, sem personalidade.

Você acha que Dicesar é responsável por sua fama de homofóbico?
Com certeza ele plantou isso durante o programa. Estava simplesmente no meu direito de não ficar imitando gay, de não dizer que tenho uma diva dentro de mim. Tinha o direito de dizer não. Por isso, as pessoas se identificaram comigo.

Já falou com o Dicesar depois do programa?
Não, nem faço questão. Só gostaria que ele parasse de me difamar. Seria uma atitude nobre dele. Encerrou. Eles perderam o jogo. A vida continua.

Quando você ouve que foi o grande estrategista do BBB, isso te soa como um elogio ou uma crítica?
É um elogio. Sou um estrategista. Meu pai me chama de estratega. O que fiz dentro do programa foi estratégia pura. As pessoas aprenderam que você pode ser jogador. Demonstrava ternura pelas pessoas que gostava ali, mas meu jogo era duro. É como nas artes marciais, você entra, joga duro, mas não odeia o adversário. Um jogo que vale R$1,5 milhão não é uma brincadeira. Todo mundo de uma maneira ou de outra está ali para jogar. Tem gente que joga dizendo que não está jogando. Dicesar foi um grande estrategista. Assim como o Kadu posar de bom moço era uma estratégia dele. Mas isso não significa que não seja natural dele.

A sua estratégia de ser polêmico e expor o erro do outro é uma coisa natural sua?
Também. E de mostrar com paixão aquilo que gosto. Meu grande mérito dentro do programa foi falar o que as pessoas gostariam de falar lá dentro. Dizer "não faço essa brincadeira". O BBB fica chato quando todo mundo é amigo e acha tudo bom. Desde o início, fiz questão me posicionar. Todo mundo se abraçava e cantava na piscina e eu falava "não vou fazer isso". Começar o jogo dizendo que é o melhor amigo e não vai se votar é inexperiência e imaturidade.

A experiência foi determinante para você vencer o BBB?
Atrapalhou e ajudou. Atrapalhou porque entrei com uma imagem pré-determinada e sabia o que me aguardaria aqui fora caso não fosse bem sucedido. Joguei a ficha para ser campeão, não para sair de novo no meio, rejeitado.

O BBB foi uma segunda chance para você de mostrar o quê?
Principalmente de ganhar R$ 1,5 milhão. Mas também queria me expressar melhor. Não mudei tanto em relação às ideias. O que mais mudei foi a maneira de falar. É da cultura gaúcha falar de uma forma mais dura. Sabia que se contornasse isso seria mais bem sucedido no BBB. Da primeira vez, fui para zoar, causar tumulto.

Por que você acredita que venceu o programa?
Falava de valores que as pessoas querem resgatar, como honra e lealdade. Muita gente não se identifica com essa idéia de homem moderno que faz tanta coisa em função da estética. Existem mulheres e homens que acham que o legal é ser mais tradicional mesmo. Homem é homem. Mulher é mulher. Existem valores perdidos. Não estou falando de opção sexual. Liberdade não é oba-oba.

Só mais um assunto polêmico. O que aconteceu quando você foi preso com drogas?
Não vou falar mais sobre isso. Agora é bola para frente. Já paguei minha dívida. Acredito que as políticas sobre tabagismo, álcool e drogas precisam de ser revistas. Deve haver menos hipocrisia e mais seriedade. O grande mal da nossa sociedade hoje é crack.

O que vai fazer com seu R$1,5 milhão?
Deixar guardadinho. Quero comprar um apartamento e ajudar as pessoas, mas com o dinheiro do meu trabalho. Não quero descapitalizar nem arriscar nada. Foi muito difícil conseguir.


Fonte: Ego

terça-feira, 13 de abril de 2010

Um papo entre campeões


Durante o Big Brother Brasil 10, o campeão do reality show, Marcelo Dourado, contou com uma torcida especial no Rio: os jogadores do Flamengo. No dia da grande final do programa, 30 de março, o lateral-direito Léo Moura revelou que ele e os colegas de time torciam pelo lutador. "Ele é o cara. No Flamengo, a popularidade do Dourado é alta", contou o craque, que, assim como o zagueiro David e o atacante Vagner Love, votou muito para que o gaúcho faturasse R$ 1,5 milhão. Por isso, o MEIA HORA resolveu promover um encontro de Léo e David com Dourado no Windsor Hotel, na Barra da Tijuca, onde o lutador estava hospedado até sexta-feira.

Num papo entre 'brothers', os três conversaram sobre o BBB, futebol e, claro, se tietaram. Dourado ficou na maior alegria ao saber que contou com a torcida dos craques. "É bacana demais isso. Fico feliz. Léo é querido pela torcida do meu time, Inter. Gritam: 'Léo Moura é nosso'", afirmou o lutador.

Já Léo revelou que só passou a acompanhar o BBB por causa de Dourado. "Não vi as outras edições. Mas acompanhei esse BBB porque me identifiquei com Dourado. Ele é como eu: com atitude e fala as coisas na cara."


O 'BBB' rubro-negro

Para David, o que fez Dourado vencer o programa foi a sinceridade. "Ele foi verdadeiro o tempo todo. A verdade fez com que ele ganhasse força no jogo e conquistasse o público." O zagueiro contou ainda que, na época do reality show, quando ficavam concentrados para as partidas, os jogadores brincavam dizendo que era o BBB: "Dizíamos que estávamos confinados e, quando tocava o telefone do quarto, era o Big Fone".
Nos treinos do Fla, o BBB também era assunto. "Eu falava do Dourado e influenciei os jogadores", lembra Léo, que tem fã mirim do gaúcho em casa. "Minha filha Isabella, de 1 ano e 8 meses, aponta para a TV e fala: 'É o Dourado bonitão'. Eu falo: 'Filha, não faz assim'", diz o papai ciumento.



Cabelo moicano de volta

O time do coração de Dourado é o Inter, do Sul. Mas e o time do Rio? "Puxa, sou Inter fanático. Mas adoro ver grandes clássicos e o melhor que assisti foi Flamengo e Inter. O Maracanã estava lotado", lembra o lutador, que joga futebol, mas não se considera um Léo ou um David. "Ah, eu jogava bola com amigos, como zagueiro. Mas não era espetacular. Sempre fui de muita raça", conta.
Depois do papo muito divertido, Dourado, Léo e David viraram amigos e trocaram telefones. Léo já convidou Dourado para um almoço e deu para ele uma camisa do Flamengo autografada por ele e David. Dourado se amarrou. No fim, Léo fez um pedido para o lutador: "Deixa o cabelo moicano de novo, como eu". Boa praça, Dourado disse que voltará a usar o penteado antigo.

'Meu sonho de criança é fazer humor'

Marcelo Dourado nocauteou seus adversários no "BBB 10" e venceu o reality show, com 60% dos votos. Mas é um campeão polêmico, acusado de homofobia - o que, para ele, não faz sentido. Atencioso e simpático, Dourado faz aqui uma avaliação da sua conduta na casa, diz o que pretende fazer com o prêmio de R$ 1,5 milhão, que ainda não recebeu, e conta o seu sonho de criança.


O que sentiu na hora que foi convidado para voltar ao "BBB"?
Fiquei assustado e nervoso. Porque, se não ganho o "BBB", tem ônus, sou julgado pelo meu trabalho e afeta muito a vida. Mas valeu! Se antes fui rejeitado, com 68% dos votos no "BBB 4", agora fui absolvido. Quando voltei, cheguei a pensar que ia sair mais esculachado do que da primeira vez. Fiquei preocupado.

Mudaria algo em seu comportamento?
Eu me daria um pouquinho mais de bom humor.

Cadu e Lia são amigos que quer preservar?
Sim. E também estou aberto a amizades. Não tenho mágoa de ninguém na casa. A gente tem que ter humildade para ver o que errou. E havia pessoas legais ali.

E as acusações de ser homofóbico, maltratar cachorro da raça poodle e não ter fé? Não chegou nenhum processo para mim ou acusação formal sobre homofobia. Sobre o poodle, eu disse no programa que tinha medo dele. E sobre a minha tatuagem, escrito "sem fé", é bobagem o que disseram. Eu brincava muito na casa. Não posso falar nada que vira polêmica.

E o prêmio?
Não quero mexer. Fecho a mão (risos). Vou comprar um apê e uma moto de 600 cilindradas. Não sei se volto a lutar, porque é difícil patrocínio para vale-tudo. Tinha que trabalhar para sustentar meu treino, dando aula 12 horas por dia, e fora que tenho 100 pontos na cabeça. Quero voltar a dar aula, mas abrir uma franquia com meu nome.

Quer trabalhar na TV?
Meu sonho de criança é fazer humor. Não sou ator, mas vou fazer uma graça. Vou fazer curso de vídeo, teatro e tirar a carteira de ator.

Posaria nu?
Claro. Até aceitei convite para o Globo Rural (risos). Brincadeirinha! Acho que não faria. Seria por vaidade e acho que não somaria em nada me verem de sunga.

E o assédio das moças?
A mulherada não está caindo em cima. E continuo namorando. É muito carinho fraternal. Uma senhora falou para mim assim: "Você não é tão feio ao vivo. É bonito". Eu só pude agradecer (risos).

Fonte: Meia Hora

domingo, 11 de abril de 2010

DOURADO: A ESTRELA COLORADA NO DONNA


Sábado foi vermelho... Sim, dentro e fora do gramado.
Fora do gramado? Marcelo Dourado fez seu time brilhar no Donna Fashion Iguatemi.
Emocionado, o vencedor da décima edição do Big Brother Brasil, se divertiu na passarela.

E ele não estava sozinho... Reparou na foto abaixo?
A bela Erica Barrosa, namorada de Dourado, assistiu o desfile na primeira fila.


Momento família: os irmãos de Marcelo também conferiram tudo de pertinho...
Acima: Valentino e Elen Ceratti.
Abaixo: Marga Petter e Ivan Dourado.

Jorge Avancini, vice de marketing do Inter, concedeu um título de cônsul do clube.

Nos bastidores?
Conheci um Dourado divertido, empolgado e acima de tudo feliz, total de bem com a vida...


Em relação ao Sport Club Internacional?
Marcelo deixou bem claro que é colorado desde criancinha...
Quando pedi para ele citar um jogador da atualidade, a resposta foi: Ah, o Guiñazu!

Curiosidades dos bastidores: Na sexta-feira à noite, encontrei as roupas coloradas que foram usadas no desfile de sábado.
E quando avistei a camiseta com o número N9ve perguntei para o fotógrafo Omar Junior: - Quem será que vai desfilar com ela?
Ele respondeu: - Não sei, mas vamos registrar isso, vou tirar uma foto.
As imagens abaixo mostram quem usou a camisa N9ve!!!

Fonte: Blog N9ve

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Marcelo Dourado: ''Nunca me achei bonito. Será que agora fiquei?''

Campeão do BBB 10 brinca com o assédio feminino depois e se tornar milionário. E garante que não sentiu nada pelas colegas de confinamento. ''Era como se eu fosse um monge''



Cruzar o hotel da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, agora sua casa, tem se transformado em uma batalha para o lutador Marcelo Dourado, 37 anos, vencedor da décima edição do Big Brother Brasil. Alçado a celebridade, dono do prêmio de 1 milhão e meio de reais, ele é parado a cada instante para dar autógrafos e posar para fotos. Isso sem contar a histeria das garotas quando o veem. Ao se olhar no espelho do hall, Dourado dispara: ''Pô, nunca me achei bonito. Será que agora fiquei?'' E ri.

Oito dias após se tornar um milionário, ele confessa que ainda não se acostumou à nova vida. Ao posar para as fotos desta entrevista, pediu para brindar com frigerante. ''A ficha ainda não caiu. Mas, quando cair, nunca vou me portar como um milionário.''

Entre os planos, está comprar um apartamento no Rio, ''perto da praia, provavelmente''. O que ele morava, minúsculo, alugado, em meio à comunidade do Terreirão, zona oeste do Rio, ficou no passado. E nada de carros, apenas umamotocicleta na garagem. ''Esperei 37 anos para acontecer algo de bom na minha vida. Não sou louco de gastar esse dinheiro!''


Vida difícil

Nascido no Chile, onde seus pais, Rose Porto Alegre, 58, e Marco Antônio Dourado, 62, se refugiaram durante a ditadura militar, nos anos 70, ele foi criado (e mais tarde registrado) em Porto Alegre. Faixa preta em judô, teve uma passagem pífia pelo BBB 4 (confira sua trajetória no boxe abaixo) e entrou neste como azarão. Em 2005, um ano após participar pela primeira vez do programa, foi preso por consumo de drogas em uma rave, no Riocentro, mas liberado após passar a noite na delegacia. No ano passado, mudou-se para a Nova Zelândia, onde trabalhou ''até como ajudante de cozinha''. Ainda com os dias ruins na lembrança, admite que pretende viver de trabalhos que apareçam agora, no auge da fama. ''Vou investir o dinheiro e tentar não mexer nele'', avisa. E descarta a possibilidade de posar nu. ''De jeito nenhum'', responde. ''Não tem nada a ver comigo isso. Posso fazer pontas em programas, filmes...'' A seu lado, além da família (Dourado tem três irmãos: Janaína, 29, Ivan, 27, e Valentino, 25), apenas a namorada, a comerciante Erika Barrosa, 31, com quem está, entre idas e vindas, há cinco anos. ''Ela me deu força quando precisei, merece respeito'', diz ele, ao ser perguntado sobre os planos com a carioca.


Sem sexo

E como resistiu à beleza das colegas de confinamento durante os três meses? ''Não senti nada pelas mulheres que estavam dentro da casa. Fiquei quieto, sem pensar em sexo. Era como se eu fosse um monge'', brinca. Entre as polêmicas que criou no BBB 10, está a questão da homofobia, termo que o lutador diz que nem sequer sabia o significado. ''Não sou homofóbico.Tem casal homossexual na porta do hotel me esperando para tirar foto a meu lado. Não tenho preconceito'', avisa, sério. Outra questão que deu o que falar foi o lado ''ogro'', que abusava de... arrotos. ''Aquilo era brincadeira. Elas me chamavam de chato, e eu arrotava de onda. Claro que não sou assim'', afirma.

De Porto Alegre, sua mãe temeu que a tal brincadeira do filho o atrapalhasse na reta final. Astróloga e coreógrafa, ela ainda deu o que falar dizendo que participaria de uma edição do BBB e toparia até posar nua. ''Algo bonito, sensual, de bom gosto''.

Com tantos ''pontos contra'', afinal o que fez de Dourado o campeão? ''Eu fui autêntico, eu mesmo. E foi dando certo, as coisas foram acontecendo. Ou me amavam ou me odiavam. Foi uma pressão psicológica brava. Quase todos os dias, pensei em sair da casa. Mas tive disciplina. Encarei como uma luta que eu não podia perder. Afinal, eu não tinha nada a perder mesmo! Queria me despir daquele estigma do Dourado do BBB 4. Eu tinha virado um lixo eletrônico, um fracassado. Mas voltei, e olhe o que me aguardava...''


Segunda chance


Uma das novidades da décima edição do Big Brother Brasil foi o retorno à casa de ex-BBBs. Já no primeiro dia, vários ex-brothers disputaram a chance de retornar ao programa. Um deles era Marcelo Dourado, integrante do BBB 4, que foi ao ar em 2004. Naquele ano, o lutador foi o oitavo eliminado. Ao deixar o programa, participou de exibições de lutas para ganhar dinheiro, mas sem sucesso. ''Não ganhei muito em participar do programa, e não me ajudou com os patrocínios'', disse ele na época. No BBB 4, Dourado se envolveu com a colega Juliana Lopes, 29, mas o romance esfriou ainda dentro da casa, apesar de terem mantido a amizade do lado de fora.

Em dezembro de 2009, o lutador soube da chance de voltar ao reality show. Passando por dificuldades, aceitou. O retorno, porém, envolveu uma série de fatores. Primeiro, todos os ex-BBBs foram representados por grupos na primeira prova do líder, que garantiu a entrada da ex-miss Joseane de Oliveira, 28, egressa do BBB 3. Já na casa, ela pôde escolher mais um ex-BBB para o confinamento. Joseane decidiu por Dourado. Como agradecimento, o lutador a presenteou com o carro que ele ganhou no reality show. ''Ela me deu a oportunidade de voltar ao programa. Saí do BBB 4 desacreditado e, agora, dei a volta por cima.''

Fonte: Contigo

domingo, 4 de abril de 2010

HOJE TEM DOURADO NO FAUSTÃO!!!



Dourado agradece Lia e Jose e diz: “Tenho medo daquela casa”




Marcelo Dourado, vencedor do BBB 10, esteve na produção do Domingão e respondeu algumas perguntas enviadas pelos internautas que estão curiosíssimos para saber um pouco mais do lutador. Assim como na casa, ele não se esquivou e fez questão de responder a galera.

Sobre uma terceira chance no reality show, Dourado não quer pensar nisso tão cedo: “Daqui a seis anos, de repente, podem me convidar. Primeiro vou colocar minha cabeça em ordem e saborear essa vitória. Tenho medo daquela casa”, comenta o novo milionário do pedaço.

O pessoal quis saber também sobre as duas mulheres que mais lhe deram força dentro da casa: a Jose e a Lia. Dourado demonstrou muita gratidão pelas sisters e se declarou: “A Jose foi o primeiro anjo, não só no sentido de me dar o colar, mas um anjo mesmo no sentido de ter me trazido para casa, depois ter me dado a imunidade. Uma pessoa que senti muita falta desde o início. Lia foi uma pessoa que me conquistou com o tempo. Eu acho que elas duas são grandes representantes da mulher brasileira. Foi muito legal a participação delas no programa!”.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A agenda de Dourado na TV


Dourado grava para o “Fantástico”, estará no “Domingão” e, na segunda, no “Mais você”, na volta da lavagem de roupa suja.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

DOURADO É CAPA DA QUEM NOVAMENTE!


Soube que a primeira QUEM que ele foi capa vendeu bastante. Vamos bombar a venda dessa também! Nosso Campeão merece!